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O Tribunal Superior Eleitoral concluiu, nesta sexta-feira (17), mais uma etapa de verificação da segurança das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de 2024.
É o “Teste de Confirmação”, em que especialistas voltaram à Corte Eleitoral para testar os aperfeiçoamentos de segurança feitos nas urnas e sistemas eleitorais.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal, as melhorias realizadas pelos técnicos do TSE nos sistemas foram validadas pelos especialistas que tinham sugerido as contribuições.
“Essa nova rodada de testes se mostrou plenamente bem-sucedida. Os testes foram refeitos e nenhuma vulnerabilidade foi encontrada”, pontuou.
O que é o ‘Teste de Confirmação’
O procedimento faz parte do Teste Público de Segurança da Urna (TPS), feito no fim de 2023. O TPS reúne especialistas em tecnologia, que vêm ao tribunal para avaliar a segurança dos equipamentos usados nas eleições.
São feitos testes nos modelos que serão usados pelos eleitores, na tentativa de detectar pontos que podem ser aperfeiçoados.
Os resultados do TPS do ano passado serviram como base para que os técnicos do TSE fizessem os melhoramentos nos sistemas.
Com isso, parte dos especialistas que estiveram no tribunal em 2023 retornou para avaliar as alterações. As atividades ocorreram na sede do Tribunal desde quarta-feira (15).
O TPS e o Teste de Confirmação fazem parte de uma série de eventos realizados pela Justiça Eleitoral um ano antes de cada eleição.
A ideia é ter a colaboração de especialistas no aperfeiçoamento e na transparência dos sistemas eleitorais.
Testes já apontaram que as urnas brasileiras são seguras, já que não são conectadas à internet. Ou seja, não é possível invadir o equipamento para adulterar votos.
Agora, a próxima fase é a cerimônia de lacração, que deve ocorrer em setembro e atesta a integridade e a autenticidade dos programas eleitorais.