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O Hospital Materno João Marsicano teve procedimentos cirúrgicos suspensos na tarde da última quarta-feira (16) após inspeção conjunta do Ministério Público e da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa). A decisão foi tomada por denúncias sobre as condições inadequadas da unidade, especialmente no bloco cirúrgico e áreas de apoio, como o almoxarifado e a lavanderia.
De acordo com o relatório da inspeção, o almoxarifado do hospital apresentava uma série de irregularidades, como a falta de produtos de limpeza para garantir a desinfecção dos ambientes, especialmente o bloco cirúrgico. Por isso, todos os procedimentos cirúrgicos e demais atendimentos não emergenciais foram suspensos temporariamente.
A única exceção à suspensão dos serviços são as consultas médicas e os partos em situação de fase expulsiva, que continuarão sendo realizados, devido à urgência e necessidade de atender às gestantes em situação crítica.
Além disso, a lavanderia do hospital também foi interditada após a constatação de que os produtos de limpeza estavam armazenados de forma inadequada, comprometendo a higiene do local. Insumos foram apreendidos, e um inquérito civil público foi instaurado para investigar possíveis responsabilidades.
Com a interdição, os moradores de Bayeux ficam temporariamente sem acesso à única maternidade pública da cidade para procedimentos cirúrgicos e partos programados. A administração do hospital ainda não se pronunciou sobre as medidas que serão tomadas para solucionar as irregularidades e retomar os serviços essenciais.